quinta-feira, 16 de junho de 2016

E3 é a semana da alegria dos nerds

Hoje está acabando a edição 2016 da E3. Para quem não conhece, a E3 (Electronic Entertainment Expo) é uma feira anual que ocorre sempre nesse período de junho em Los Angeles e mostra as últimas novidades para os jogadores do mundo todo.

Nos últimos anos a convenção melhorou bastante (chegou até a correr o risco de sumir alguns anos atrás) e agora é possível assistir tudo ao vivo pela internet. A cobertura jornalística também subiu de nível e as bizarrices que haviam nas edições anteriores desapareceram dando lugar a um evento mais maduro, focado e interessante para todos os públicos.

Em geral é a semana relacionada ao entretenimento que eu mais gosto. Como não sou fã de nenhum esporte, é onde eu consigo tirar o foco da realidade bosta que nos cerca e realmente me sentir empolgado com as novidades.

Esse ano foi bom, mas não melhor do que o ano passado. Eis a lista de games que me deixaram mais empolgado:


  • Zelda: Breath of the Wind

Esse é um jogo que eu estou esperando há muito tempo. Anunciado desde a E3 2013, só agora pudemos ver o que a Nintendo estava preparando e o resultado ficou sensacional. Um Zelda com mundo aberto, sem muita enrolação, mapa gigante e jogabilidade fantástica. Gostei bastante e pra mim foi o que ganhou o show, mesmo sendo para o Wii U que é extremamente inferior que as plataformas concorrentes.

  • God of War (IV)

Kratos está de volta de maneira muito diferente do que estamos acostumados. Antes um semi-deus louco cego pela vingança, agora vemos ele como um pai, tentando ensinar seu filho a sobreviver na natureza cheia das criaturas medonhas. A mudança de abordagem da série vem em boa hora pois a fórmula anterior já havia sido levada à exaustão. Com certeza um jogo pra ficar de olho.

  • Horizon: Zero Dawn


Esse aqui foi uma surpresa pra mim pois eu até então não tinha visto muita coisa sobre ele, mas fiquei impressionadíssimo pela qualidade do gameplay no trailer e é um que com certeza irei comprar logo no lançamento. Uma temática futurista e tribal ao mesmo tempo, um mapa enorme e um sistema de batalha bem interessante. Vejam o vídeo e tirem suas próprias conclusões. 

  • South Park: The Fractured But Whole


South Park é foda e está se reinventando no mundo dos consoles. Eu ainda não joguei o jogo anterior e com certeza irei fazê-lo em breve. Esse parece bem engraçado e cheio de piadas politicamente incorretas pra incomodar os histéricos.

  • Resident Evil 7


A série tenta novamente recuperar o prestígio que teve no passado e foi perdido nos últimos dois jogos canônicos. Eu joguei a demo que já está disponível para assinantes da PS+ e achei bem legal a nova abordagem que lembra muito outro jogo, Outlast. Mas ainda quero ver se o jogo será apenas de sustos ou eu vou poder meter bala na cabeça de zumbis.


Esses aí foram os que mais me chamaram a atenção e eu agora vou aguardar o restante do ano por novidades e datas de lançamento.

É uma época boa para mim pois eu me distraio bastante dos problemas corriqueiros da política, violência urbana (pessoa próxima a mim foi assaltada essa semana) e toda a porcaria que nós estamos já ficando calejados de ver. Eu adoro videogames, considero uma forma excelente de terapia depois de um dia ruim, uma alternativa ótima de se passar um final de semana descansando (a um custo baixo ainda por cima) e defendo esse hobby com unhas e dentes.

Retomando um dos tópicos anteriores que falei sobre educação financeira e isolamento social, um dos atuais sites mais famosos sobre games no Brasil, composto pela mesma panelinha de pseudo-jornalistas retardados que citei no post fez uma matéria sobre a E3 e adivinhem... reclamaram da falta de representatividade de minorias (veja se tiver estômago: http://overloadr.com.br/especiais/2016/06/e3-2016-a-industria-dos-videogames-lamentou-o-massacre-lgbt-nos-eua-mas-foi-suficiente/), reclamaram que não prestaram a solidariedade devida ao massacre ocorrido na boate Pulse, e chegaram ao ponto de reclamar que o novo God of War é um jogo extremamente patriarcal que ensina valores errados. ATENÇÃO: ESSE É O NÍVEL DA IMPRENSA GAMER BRASILEIRA - ELES FALAM MAL DE JOGOS E FAZEM MEA-CULPA SOBRE A INFLUÊNCIA DELES EM MASSACRES. Esse tipo de coisa me tira do sério. O progressismo chegou a níveis insuportáveis, a ponto de um imbecil frustrado usar uma feira de games para procurar pontos de problematização irracionais e escrever textos críticos sem o menor sentido, talvez com o intuito de se achar inteligente sem precisar ler livros e até comer alguém sem precisar ter qualidades.

Eis que eu sou puxado de volta para a realidade chata dessa gente que é mais moralista e reclamona do que minha vó na época que ela via eu jogar Doom 2 no Pentium do meu tio e achava aquilo horroroso, só que agora é uma versão atualizada desse pensamento feita por adultos de mais de trinta anos que pintam o cabelo de rosa, fumam maconha e praticam o poliamor.

Eu quero continuar gostando dos jogos. Que eles continuem inovando, crescendo, fornecendo cada vez mais opções divertidas de entretenimento, que busquem temas originais, que sirvam como válvula de escape. Que acima de tudo, sejam divertidos e não se deixem contaminar pela opinião de pessoas frustradas e amargas.

Obrigado a todos os profissionais sérios envolvidos nos jogos que listei acima e vamos aguardar a próxima E3! Só faltam 362 dias!

2 comentários:

  1. Nerd,

    Esses jogos de hoje em dia são surreais . bem diferente dos meus no meu super nintendo. rs ..

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  2. Este ano vou adquirir Ghost Recon: Wildlands. Talvez o Doom 4 também.

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