terça-feira, 30 de abril de 2013

Porque tudo custa mais caro no Brasil?

Fala pessoal,


Esse post é bem rápido, é sobre a matéria da Superinteressante do mês de Abril que fala da nossa carga tributária e tenta explicar porque pagamos tão caro em tudo por aqui, vale uma lida:

http://super.abril.com.br/cotidiano/tudo-custa-mais-caro-brasil-614244.shtml

Apesar da carga tributária, vemos também que a ignorância do povo contribui bastante para a situação. E enquanto estivermos sob um governo populista cujo objetivo é sempre se manter no poder e trabalhar apenas pensando na próxima eleição, continuaremos com uma população burra, endividada e conformista.


Abraços e bom feriado!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

[Livro] Trabalhe 4 Horas por Semana

Fala povo,


O livro que eu vou comentar hoje considero ser uma leitura obrigatória pra galera da frugalidade extrema e aportes gigantescos.

Comprei esse livro pensando ser uma obra sobre investimentos e fiquei bastante surpreso com o conteúdo. É um guia bem prático de como mudar seu estilo de vida e conseguir criar uma forma de gerar renda suficiente para que você possa curtir seus dias como se estivesse de férias permanentes do trabalho.
Sim, acho que esse é o sonho de boa parte da comunidade de blogs que tem por aqui. E esse livro pode mostrar um caminho interessante.

A vida dos novos-ricos (NR)

O livro começa com uma introdução bastante clara do autor: ele é um cara que não vive para o trabalho, muito pelo contrário, ele faz tudo que quer, desde aprender a falar um idioma em 3 meses até aprender uma arte marcial e virar campeão de um torneio em tempo recorde. Às vezes passando uma imagem um pouco arrogante, Timothy Ferriss mostra na verdade que esse life-style pomposo e invejado está se tornando muito comum e que não é tão difícil conseguir isso.

O diferencial dos Novos-Ricos é que são a grande maioria composto por jovens, que criaram produtos ou negócios inovadores, e não fazem questão de uma vida de trabalho constante e o resto do tempo livre em uma mansão isolada por muros altos. O objetivo é aproveitar a vida, aprender, viajar pelo mundo e fazer o que tiver vontade sempre. Não há porque deixar a vida pra velhice.

Aqui começa a primeira ressalva: o livro é claramente para um público americano ou de algum país mais desenvolvido que o nosso triste Brasil. As dicas e idéias que ele demonstra são muito mais fáceis de serem implementadas quando você vive em um país onde a sua moeda é mais valorizada que o restante do mundo e onde o governo não faz de tudo para atrapalhar quando você resolve montar um negócio próprio.

Voltando ao conteúdo, o autor apresenta a idéia central de como conduzir esse estilo de vida: montar um negócio próprio, de nicho bem restrito e definido, e automatizá-lo de forma que você não precise passar 12h por dia cuidando dele (inclusive aos finais de semana como fazem muitos empreendedores).
Porque um nicho restrito? O objetivo desse negócio é gerar uma renda constante, unicamente para você, de forma que você possa usufruir do restante do seu tempo da melhor maneira possível, então a melhor forma de fazer isso é criar um negócio/produto com público bem definido para não ter problemas com concorrência (ex. do autor: um e-commerce de camisetas francesas para o mercado americano), conseguir uma margem de lucro alta por produto e ter um custo operacional baixo e simples. Ferriss instrui para que você desenhe um processo de automação do seu negócio desde o início para que você possa pular fora do dia-a-dia da empresa e deixar as coisas sendo guiadas no piloto automático.

Automatizar e delegar é a palavra-chave e para isso o autor sugere a terceirização completa de todos os seus afazeres (inclusive pessoais). O livro traz dicas para que você contrate serviços de assistentes virtuais na Índia, que ganham um salário baixo em dólares e fazem de tudo (que seja possível fazer à distância, é claro).

O princípio 80/20

Esse tema já é bastante comum em livros sobre o uso do tempo, mas o autor reforça que você elimine todos os desperdícios de tempo filtrando bem as suas atividades e podendo então usar seu dia de forma mais positiva. E aqui entra a parte mais curiosa para os empregados de plantão: as dicas para que você trabalhe menos e produza mais aos olhos do patrão, inclusive com textos e roteiros prontos de ações que você pode tomar para convencer o chefe que você rende mais trabalhando de casa (inclusive até inventando doenças pra poder fazer home-office sem encheção de saco). É uma parte muito interessante do livro que faz refletir sobre como nós podemos produzir o mesmo tanto trabalhando 2hrs/dia do que trabalhando 8. As 8 horas diárias são um padrão usado internacionalmente que não reflete a realidade da produtividade. Se o padrão fosse 10 horas, iríamos preencher esse tempo de trabalho com mais tarefas que provavelmente entrariam na porção "80" de tempo desperdiçado, sendo que os "20" são os que mais dão retorno.

O gordo no BMW vermelho

Ferriss é bastante crítico sobre o modelo de trabalhar-aportar-trabalhar-aportar até a velhice, dizendo que teve ataques de pânico quando se viu trabalhando que nem um maluco pra juntar dinheiro e se vendo no futuro em uma crise de meia-idade gordo dirigindo um BMW. É o temor de deixar tudo para depois e viver uma vida vazia focada no trabalho e em juntar dinheiro por juntar sem aproveitar o dia de hoje. O conceito de mini-aposentadoria ou redução do tempo de trabalho sem perder a produtividade é realmente muito bom e faz refletir sobre como somos conduzidos a ter vidas sem-graça conforme entramos no mercado de trabalho e focamos em ganhar dinheiro. Não que seja fácil de sair dessa situação, mas que sim, existem alternativas.

Um ponto abordado pelo autor que faz refletir bastante é o medo que todos nós temos de sair desse modelo de vida e trabalho por não saber o que fazer com o tempo que sobraria. Muitos estão tão acostumados a viver pelo trabalho que não conseguiriam suportar uma vida onde todos os dias são férias. Temos medo de inovar, de tentar o desconhecido, de parar por alguns meses com a vida infeliz que levamos para experimentar coisas novas, de pedir demissão de um emprego ruim. O autor no meio das sugestões de mudar o mindset e fugir da mesmice chega a aconselhar o leitor a parar o que estiver fazendo ao andar na rua e simplesmente deitar no chão por 10 segundos, para observar a reação das pessoas ao redor. É um teste pessoal de como enfrentar novos desafios e fugir completamente do que você costuma fazer.

Novamente, este NÃO é um livro sobre investimentos. Esse é um livro que mostra um novo projeto de vida, um novo modelo de encarar o dinheiro, o tempo e o mundo. O autor não economiza em dicas e demonstra o processo de abrir um e-commerce próprio de forma bastante didática, com muitas recomendações de empresas e sites que possam ajudar o leitor. O ponto fraco é que boa parte do que ele diz e indica é adequado para americanos, mas não para brasileiros. Mas eu recomendo muito para que você perca uma semana lendo-o (o texto é bem leve e prazeroso) e refletindo sobre aonde o seu projeto atual de aportes e trabalho está te conduzindo. O livro faz pensar e é um ótimo motivador para mexer no que está errado e talvez procurar um novo caminho.

E dar o primeiro passo é o passo mais importante, sempre.



Abraços!

domingo, 14 de abril de 2013

[Games] Rollercoaster Tycoon (série)

Fala pessoal, e aí?

Dando continuidade a lista de games relacionados com dimdim, apresento-lhes hoje um dos jogos mais legais que tive o prazer de passar a infância jogando: Rollercoaster Tycoon.



Vou comentar mais sobre as versões 1 e 2 da série, que são mais antigas. A versão 3 é absolutamente superior graficamente em todos os aspectos, mas as mecânicas do jogo em si não se alteraram tanto.

Fazendo seu parque dos sonhos

Em Rollercoaster Tycoon, você é um empreendedor no ramo dos parques de diversão. É dado um terreno e um orçamento inicial e você deve cumprir o objetivo de cada cenário no tempo estipulado (geramente algo como ter X visitantes e um rating Y de aprovação do seu parque).

O jogo é bastante dinâmico e permite que você crie seu parque de inúmeras maneiras. Você altera o cenário, as árvores, coloca enfeites, lojas de comida, bebida, souvenirs (personalizando o preço de cada uma), contrata empregados, seguranças, mecânicos, e claro, cria seus brinquedos e suas montanhas-russas do jeito que quiser. Boa parte do jogo você passa criando e testando novas montanhas-russas pra deixar seu parque o mais legal possível para seus visitantes.


Versões 1 e 2

E o lucro? Bom, você começa com um empréstimo inicial, e enquanto não usar a receita das entradas, bilhetes e alimentos para quitar essa dívida, você vai pagando juros sobre ela de tempos em tempos. Por isso é muito importante quitá-la o mais rápido possível e sempre ficar de olho na área de orçamento para ver se você não está gastando com bobagens.

Propaganda é a alma do negócio


Existem várias estratégias de monetização e isso é uma das coisas mais interessantes que o jogo oferece. Por exemplo, você pode colocar um banheiro logo na saída de um brinquedo mais intenso, como um chapéu mexicano ou uma montanha-russa e cobrar alguns centavos pelo uso dele. Você pode fazer os seus visitantes andarem bastante para chegarem em algum lugar importante do parque e nesse lugar colocar uma loja de bebidas com um preço bem alto, já que eles não tem escolha se estiverem com sede.
Para aumentar a visibilidade de um brinquedo específico, você pode fazer uma ponte que passa sobre ele, e os visitantes vão parar para darem uma olhada e provavelmente irão para a fila do brinquedo.
Você também pode aumentar o grau de excitement de uma montanha-russa colocando túneis escuros no percurso ou algum objeto ou árvore no final de uma curva fechada, o que garantirá mais emoção para seu público.



Versão 3 e sua expansão com parques aquáticos


Se suas visitas estão escassas, você sempre pode gastar uma grana fazendo uma campanha publicitária, ou dando ênfase a um certo brinquedo novo, ou ao parque todo, ou até mesmo oferecendo entradas gratuitas. Isso é ótimo para atrair mais visitantes e trazer mais lucro para seu parque.

Importante também é destinar recursos para a área de pesquisa e desenvolvimento, que habilitam novas atrações e decorações para seu parque.

Resolvendo os problemas

Pessoas vomitam, jogam o lixo no chão caso não encontrem latas de lixo por perto, e depreciam alguns objetos do seu parque como postes de luz e cadeiras. Para evitar esse tipo de situação, você deve contratar faxineiros suficientes e garantir que eles estejam cobrindo de forma eficiente todas as áreas do seu parque. Seguranças também são importantes para evitar a depreciação e garantir a tranquilidade do seu público.
As atrações mais antigas começam a apresentar problemas mais constantes após um tempo, e aí você precisa ter mecânicos de plantão e também aumentar o número de checagens de segurança (que fazem com que seu brinquedo fique desativado por um tempo). Chega uma hora que é necessário demolir a atração e trocá-la por uma nova, pois ela acaba não trazendo mais as receitas de antigamente.

Os visitantes também oferecem feedback. Cada um deles é monitorável e você pode ver o quanto eles tem de dinheiro para gastar, suas atrações favoritas e suas opiniões sobre seu parque, ajudando a dar foco em resolver o que for necessário e trazer mais brinquedos interessantes para seus clientes.

É incomum mas pode acontecer de sua montanha-russa quebrar e causar acidentes fatais! É claro que isso afeta de forma bastante negativa seu parque e suas receitas, portanto é melhor tomar cuidado e prevenir sempre.

Na versão 3 temos a câmera que coloca você diretamente no brinquedo que construiu

Versões

Particularmente gosto de todas as versões de PC. As duas primeiras, apesar da parte gráfica estar bem ultrapassada para os padrões de hoje, oferecem bastante entretenimento e rodam tranquilamente em qualquer equipamento. A versão 3 revoluciona os gráficos, mas não cheguei a jogar muito para dar uma opinião mais direta sobre o jogo. Uma coisa que agrada bastante na terceira versão além dos gráficos, é a possibilidade de acelerar a simulação. Nas primeiras versões, você não consegue acelerar e precisa ficar esperando o tempo passar várias vezes para concluir uma fase.

Para quem tem filhos pequenos, é um jogo que pode ajudar a instruir sobre o uso correto do dinheiro desde cedo e quem sabe despertar um espírito empreendedor. Pelo menos pra mim funcionou :)

Você pode comprar nos links abaixo as versões de PC para download (sites internacionais, requer cartão de crédito):





Rollercoaster Tycoon

Prós:
  • Simulação excelente aliada a uma boa jogabilidade de como tocar um parque de diversões
  • Abordagem bastante interessante sobre fluxo de caixa e administração de gastos
  • Possibilidades infinitas de personalização e estratégias de monetização eficiente
Contras:
  • Gráficos antigos para as duas primeiras versões
  • A interface das duas primeiras versões não é tão intuitiva graças as limitações da época, deixando o jogador de primeira viagem um pouco confuso no início


Abraços!



sexta-feira, 5 de abril de 2013

Eike Batista e a grande mídia

E aí pessoal,


Essa semana foi marcada pela queda espetacular da OGX que terminou o dia de hoje cotada ao menor valor de sua história (R$ 1,71). O rebaixamento do rating do papel pela Standard & Poor's foi o pontapé que faltava pra jogar o pouco que faltava de crédito pras empresas do sr. Eike pro fundo do poço de vez (e esse é um poço seco).

Particularmente tenho acompanhado de perto as notícias sobre o papel desde o começo da sua crise no ano passado e fico muito triste não por ele, mas pelo número gigantesco de investidores pessoa física que apostaram nessa empresa iludidos por avaliações e estimativas erradas de tantas corretoras, bancos e agências. Abrir o fórum do ADVFN ou o Guiainvest é se deparar com o muro das lamentações de pessoas que perderam mais de 80% do capital investido.

Mas o que eu vou falar agora é simplesmente algo que eu venho percebendo de um ano e meio pra cá, quando começou a queda das empresas do grupo EBX. É a forma como a mídia mostra a figura de Eike Batista.

Visitas diárias aos sites do UOL Economia, Exame e Folha começaram a chamar a atenção pelo fato de todas as matérias exibirem a seguinte foto do cidadão sempre:



Não tive saco pra coletar evidências históricas sobre isso mas reparem: desse tempo pra cá todas as notícias relacionadas a Eike Batista mostram ele com essa enorme cara de CÚ.

E quando não é essa cara de vilão de filme da Disney, geralmente a foto abaixo ilustra quando as empresas EBX recebem uma boa notícia:


Sempre mostrando ele com cara de malandrão pilantra.

A impressão que dá é que essa onda de mostrar ele como uma pessoa má, interesseira e cruel começou a se intensificar após a entrevista que ele deu para o Fantástico no começo de 2012.



Veja bem, esse post não é para defender nenhum tipo de investimento nas ações do empresário, pois na situação atual não dá pra saber nem onde termina o buraco já que outra agência definiu o preço-alvo para R$ 1, mas é bastante curioso pensar se não existe algum tipo de interesse por trás de demonizar a figura dele perante o público. 

É muito fácil agora culpar a figura arrogante de Eike por todos esses problemas, mas e as agências que superestimaram a produção? E aquele monte de analista renomado que indicava compra dessas empresas pré-operacionais mesmo com múltiplos absurdamente elevados e nenhum real produzido?
Nós, pessoas físicas normais, sem acesso a informações privilegiadas e principalmente sem muito dinheiro, somos bombardeados por projeções falsas carimbadas com nomes de bancos gigantes o tempo todo. Em situações assim, pessoas pouco informadas tomam uma surra da bolsa, desistem e correm para contar para amigos e parentes que investir em ações é uma merda e que o melhor é deixar o dinheiro na poupança mesmo. Um grande desserviço para a já péssima cultura de investimentos no Brasil.

Finalizo com uma matéria de hoje da Exame com todo o resumo da crise da OGX até o momento. Atenção para a página final onde mostra as projeções atualizadas dos "especialistas" (porque nunca divulgam as projeções pessimistas sobre a empresa na hora correta?):


Abraços e um bom final de semana a todos!

terça-feira, 2 de abril de 2013

[Games] Simcity

Fala pessoal,

Faz um tempo que pensei em criar essa seção no blog. Pra não ficar falando somente de investimentos, já que existem inúmeros outros blogs com esse conteúdo, decidi unir o lado nerd com o lado investidor e criar uma série de posts sobre jogos que tenham relação com investimentos. A idéia é falar de games que tenham alguma temática que remetam ao assunto direta ou indiretamente.

O primeiro jogo para estrear a seção será a série Simcity!



Brincando de ser prefeito ditador-deus

A série Simcity é muito antiga, provavelmente você leitor já deve ter jogado ou pelo menos visto algum dos jogos da série, pois existem versões para vários consoles além claro da versão de PC que sempre é a principal. No jogo, você faz mais o papel de um ditador divino do que de um prefeito em si, já que você manda na cidade toda sem interferências de ninguém e nunca perde o seu mandato, além de poder comandar a cidade por séculos. A idéia é você poder construir a cidade dos seus sonhos, e aqui entram as suas habilidades de planejamento, estratégia e gestão de finanças para que você obtenha lucro com impostos e acordos comerciais com cidades vizinhas (nos últimos jogos da série).

Você não constrói diretamente a maior parte dos edifícios, tirando os serviços públicos (polícia, bombeiros, hospitais, usinas de energia, escolas e etc.). O seu objetivo é zonear corretamente as áreas da cidade em residenciais, comerciais e industriais, provendo os recursos necessários para atrair moradores e permitir que a cidade cresça naturalmente.

Nesse contexto você deve pensar sempre em como evitar os problemas principais das cidades. Se você colocar uma zona residencial perto de uma industrial, as pessoas irão reclamar da alta poluição do ar. Colocar ruas simples em áreas de alta circulação de automóveis fará com que você simule como é ficar parado na Av. Santo Amaro durante uma sexta-feira. Você pode optar por tentar criar uma cidade "verde", com fontes de energia mais limpas, porém irá pagar um preço muito alto. Que tal legalizar o jogo na sua cidade? Contanto que você tenha capacidade policial para aguentar o aumento da criminalidade... as possibilidades são muitas e o jogo permite uma infinidade de opções para que você possa resolver tudo isso de formas originais e criativas.



Resolvendo ou aumentando problemas

Conforme sua cidade cresce os problemas crescem também e o espaço começa a se tornar pequeno. Aí você começa a ver que tomou decisões ruins como não deixar espaço suficiente para avenidas mais largas ou um layout melhor de zoneamento para que você possa no futuro criar uma rede de transporte mais eficiente. E tudo isso deve ser pensado sempre de olho no orçamento para que você gere um fluxo de caixa positivo antes que sua cidade quebre.

Gerar lucro nem sempre é fácil. Você deve cortar despesas com polícia, saúde e educação e aumentar alguns impostos para ver o dinheiro brotar de forma estável. Algumas medidas impopulares podem trazer aumento de renda, como colocar uma prisão dentro da sua cidade ou importar lixo do vizinho pro seu aterro sanitário. Nada de querer fazer uma cidade fantástica senão você vai acabar se ferrando e perdendo o controle de tudo.

A simulação é longe de ser perfeita mas é divertido ver os problemas de uma cidade acontecendo e você tendo o poder de ajudar ou piorar a situação colocando em prática idéias que você imagina quando está parado no trânsito indo para o trabalho ou pagando seus altos impostos em troca da qualidade de vida péssima que temos por aqui. E se você ficou de saco cheio da cidade que criou, basta escolher um desastre e ver a população sofrer com meteoros, furacões e invasores alienígenas.

Versões

A última versão do jogo lançada no mês passado (chamada simplesmente de Simcity, abandonando o versionamento anterior) trouxe gráficos de ponta e uma nova engine para o jogo, porém uma infinidade de problemas, sendo que o principal deles foi uma grande cagada da EA e da Maxis em fazer com que o jogo só funcione se você estiver online, e graças a falta de planejamento e ganância, os servidores de autenticação não aguentaram o número de jogadores na semana de lançamento e acabou que se tornou um dos maiores fiascos da história dos videogames (entre na página do facebook do jogo e veja o número imenso de reclamações diárias).

Por isso a versão que eu recomendo é a Simcity 4 Deluxe (que já traz uma expansão chamada Hora do Rush com novos recursos de transporte público para as cidades). Além de ser bem barata atualmente, existem vários mods por aí que adicionam mais recursos e estilos de prédios para as cidades. O jogo é um pouco antigo mas o lado bom é que ele roda em qualquer computador. E você pode comprar via download por aqui ou aqui (dica: espere por promoções, é possível comprar por menos de 10 reais em algumas épocas do ano).


Simcity 4 Deluxe

Prós:

  • Poder criar e administrar uma cidade
  • Muitos tipos de construções e possibilidades
  • Foco em administração de recursos
  • Existem versões 100% em português
Contras:
  • Falta de objetivos ou de "pequenas missões"
  • Gráficos um pouco antiquados para os patamares atuais



Até a próxima!